Observatório do Turismo de Minas Gerais fomenta e fortalece as pesquisas sobre o setor do Estado

Secretaria de Estado de Turismo é a coordenadora da rede, que envolve instituições da sociedade civil, órgãos públicos e iniciativa privada

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Reunião de formalização dos membros da rede do Observatório de Turismo de Minas Gerais
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A rede do Observatório do Turismo de Minas Gerais já conta com um documento norteador que regulamenta o funcionamento em todo o estado. O decreto nº 47.526, assinado pelo governador Fernando Pimentel, foi publicado no Diário Oficial do Estado. A instância de pesquisa tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo.

Apesar de já existir desde 2015, funcionando como uma rede de pesquisa, o Observatório só foi oficialmente reconhecido em 2017, por meio da Lei nº 22.765, que instituiu a Política Estadual de Turismo. O novo decreto publicado, em 7/11, formaliza as diretrizes para o funcionamento da rede e possibilita a ampliação da visibilidade ao seu trabalho, tendo em vista a relevância da atividade turística e a necessidade de se produzir e  divulgar dados que possam otimizar as ações empreendidas tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada com o objetivo de desenvolver o turismo no estado.

“O observatório contribui porque é uma forma de fortalecer as pesquisas. O uso do site e das cartilhas é nossa base para fazer o planejamento turístico no Estado. Na UFV temos feito um uso acadêmico dessas informações que serão possíveis multiplicadores da área do turismo mineiro”, diz a professora do curso técnico em hospedagem, do Campus Florestal, da Universidade Federal de Viçosa, Marcella Scotti.

Rede de colaboradores

A Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG) é a coordenadora da rede, que é constituída por órgãos públicos, privados e instituições da sociedade civil. Todos colaboram com o desenvolvimento da atividade turística, a partir da realização periódica de estudos e pesquisas relacionados ao segmento no estado.

“Estamos felizes com a publicação do decreto, pois a partir de agora mais instituições poderão participar efetivamente dessa iniciativa que monitora e nos apresenta como o turismo de Minas Gerais tem se desenvolvido nos últimos anos”, ressalta o secretário da Setur-MG, Paulo Almada.

Observatório Online

A licença do site Observatório do Turismo está sendo contratada uma para hospedagem, mas os documentos podem ser acessados no link seturmg.wixsite.com/observatorioturismo.

O conteúdo produzido pela instância de pesquisa, como indicador do fluxo e receita turísticos, dados da movimentação nos aeroportos mineiros, dados da economia formal do turismo e a série histórica da pesquisa sobre os visitantes de Minas Gerais é a principal fonte de informações turísticas em Minas Gerais.

Um exemplo de como a série é relevante para o planejamento das políticas públicas em turismo do Estado está no fato de, a partir de 2011, a pesquisa de demanda contemplar a pergunta “o que vem à sua cabeça quando se fala em Minas Gerais”?

Até aquele momento, os esforços de promoção eram muito voltados para temáticas como história e cultura. A partir de então, percebeu-se que a grande imagem de Minas Gerais está ligada à gastronomia, o que desencadeou a criação e o fortalecimento de uma política estadual de gastronomia.

Atualmente, os dados produzidos pelo Observatório são utilizados não só por empresários e entidades do setor, mas por alunos dos cursos de turismo e pelos próprios servidores da Setur como fonte de referência.

Participação

Desde 2017, colaboram com o observatório: a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur); o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG); Faculdades Promove; a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG); a Fundação João Pinheiro (FJP); e também o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

Completam a lista: o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG); as secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), de Cultura (SEC) e de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese); o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG), a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e as Universidades Federais de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais (UFMG), de Ouro Preto (Ufop), dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e de Viçosa (UFV).

A partir do próximo ano, essas e outras instituições que pretendem integrar a rede no biênio 2019-2020 vão formalizar seu pleito de participação junto ao Observatório.



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