Projeto desenvolvido em viveiro de mudas conscientiza estudantes

Iniciativa teve início em março de 2015 e já recebeu cerca de 1.000 crianças e adolescentes

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Um projeto de educação ambiental, desenvolvido pela Agência Avançada do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Lima Duarte em parceria com escolas da região, tem trazido bons resultados. O projeto denominado Moleque no Viveiro teve início em março de 2015 e já recebeu cerca de 1.000 crianças e adolescentes no viveiro de mudas do IEF em Lima Duarte. “Nosso objetivo é realizar um trabalho de educação ambiental com ações práticas e contínuas”, disse o analista ambiental e idealizador da iniciativa, Tales Antônio da Fonseca.

A proposta é oferecer às escolas a oportunidade de uma visita orientada, com turmas de cerca de 50 alunos, que têm a oportunidade de aprender noções sobre a produção de mudas e sua importância para o meio ambiente, além de outros temas ambientais (fotossíntese, respiração, relação solo-água-planta, caminho da água, dentre outros). “Os alunos participam de alguma atividade cotidiana do viveiro e são motivados a fazer algum trabalho ambiental dentro ou fora de sua escola, tudo de acordo com a direção da escola”, contou Tales.

De acordo com ele, algumas ações práticas já foram desenvolvidas na região, tais como produção de mudas nativas pelas próprias escolas, jardinagem nos limites da comunidade escolar, plantio de mata ciliar em áreas previamente definidas pelo IEF, dentre outras. Outro exemplo prático foi a realização de um diagnóstico de nascente, que teve como recomendação final o cercamento da mesma. A proposta foi aceita e implementada pela prefeitura de Lima Duarte.

“O orojeto é aberto a todos e, na essência, pretende trabalhar de forma contínua e com envolvimento prático, por meio de um processo pedagógico e com o objetivo final de colher mudança de comportamento nas crianças e nas pessoas com as quais elas convivem”, ressaltou Tales Fonseca.

“Para 2016 nosso objetivo é alcançar mais escolas, mais parcerias com produtores rurais e empresas, para recuperarmos mais áreas e atingirmos um nível de educação ambiental que salte os muros do viveiro e das escolas de maneira prática e contínua”, finalizou o analista.



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