Pais devem ter cuidados especiais com as crianças dentro dos blocos de carnaval

Os incidentes mais comuns com os pequenos são as quedas e a desidratação, alerta pediatra de emergências do João XXIII

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O carnaval se aproxima, e a expectativa é de que 1,5 milhão de pessoas invadam as ruas de Belo Horizonte para curtir os blocos, que em 2015 serão cerca de 200. Com o excesso de foliões nas vias, é preciso ter cuidado redobrado caso se queira levar os pequenos para a festa.

Segundo o pediatra e coordenador de emergências do HJXXIII Sílvio Grandinetti, os incidentes mais comuns com crianças em blocos de carnaval são as quedas da própria altura e a desidratação. “É preciso oferecer líquido (água, suco, água de coco) constantemente a elas, e alimentos leves, para que não passem mal”, afirma o médico. “Também é importante lembrar que o ideal é que as crianças pulem carnaval com outras, em blocos destinados a elas, com percursos curtos”, salienta Grandinetti.

Outro item indispensável é o protetor solar, específico para crianças, que deve ser aplicado constantemente para evitar queimaduras solares e até brotoejas – os protetores comuns são recomendados para crianças a partir dos 12 anos. Quanto às roupas, devem ser frescas e que não retenham calor, e o uso de bonés ou chapéus é recomendado.

A identificação das crianças é importante para caso elas se percam dos pais. “Uma opção é colocar uma pulseira no braço, ou pendurar um crachá, com nome, telefones e endereço”, sugere o pediatra. Além disso, a organização “Criança Segura” recomenda que os pais segurem os pulsos dos filhos ao invés das mãos, pois o risco é menor de eles escaparem para brincar e sumirem no meio da multidão. A pessoa responsável pela criança não deverá em nenhuma hipótese ingerir álcool, já que precisa estar atenta a todos os movimentos.



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