Governo de Minas Gerais avança na agenda hídrica e ambiental

Reunião entre governo do estado e lideranças ambientais abre nova frente para buscar soluções em relação à gestão da água e meio ambiente

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O Governo do Estado inaugurou nesta quinta-feira (5/3), em reunião realizada no Palácio Tiradentes, a construção de uma agenda permanente com os 36 presidentes e representantes das bacias hidrográficas de Minas Gerais, presentes ao encontro. Comandada pelo secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, o evento contou com a presença do governador Fernando Pimentel, que reiterou o compromisso assumido por ele durante a campanha eleitoral de trabalhar uma agenda estruturante para o meio ambiente.

De acordo com Helvécio Magalhães, que coordena a força-tarefa instituída pelo governador para lidar com a falta de água no estado, a reunião com os comitês de bacia foi importante para que o governo possa entender melhor as reivindicações e dificuldades das lideranças ambientais. “Estamos ouvindo primeiro para podermos traçar, de forma estruturante, as ações de preservação de curto, médio e longo prazo dos nossos mananciais, de modo que possamos tratar, de forma eficiente, a crise hídrica”, afirmou.

Tanto Helvécio quanto o governador Pimentel se comprometeram com os presidentes de bacias a estabelecer reuniões periódicas, com calendário a ser elaborado em breve. “A força-tarefa sobre a crise hídrica que o governador instituiu vai se reunir com os comitês de forma regular, com apoio da Secretaria de Meio Ambiente. Temos oito pontos prioritários, apontados pelos presidentes dos comitês, para trabalhar em conjunto por um pacto pelas águas. Portanto, será uma agenda estruturante, que atuará não apenas o aspecto emergencial, como o que estamos vivenciando agora, como no direito perene do ser humano ao consumo de água”, reforçou Helvécio.

Momento crucial

Para o presidente do Fórum Mineiro dos Comitês das Bacias Hidrográficas, Hideraldo Buch, a iniciativa do governo atual em abrir uma interlocução com os comitês acontece em um momento crucial para o meio ambiente, em geral, e para a gestão hídrica, em particular. “A crise da água veio para ficar. Por isso, é fundamental que o governo fortaleça o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que conta com poucos técnicos, e volte a repassar de forma constante o Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), que foi utilizado para outras finalidades pelo governo anterior”, destacou.

O encontro com os comitês de bacias hidrográficas de Minas também contou com as presenças do secretário de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares; da presidente da Copasa, Sinara Meireles; do presidente da Cemig, Mauro Bortes; e do fiscal para a água da Organização das Nações Unidas (ONU), Leo Heller, que reconheceu os esforços do Governo de Minas Gerais para superar a crise hídrica no Estado, sempre atuando com transparência.



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