Documentário sobre Sebastião Salgado, que recebeu incentivos da SEC, vai concorrer ao Oscar

'O sal da Terra', fruto da parceria do filho do fotógrafo, Juliano Ribeiro e do alemão Wim Wenders foi beneficiado pelo Minas Film Commission

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Cena do documentário "O sal da Terra"
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'O sal da Terra', documentário sobre Sebastião Salgado, vai concorrer ao Oscar de 2015. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15/01) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Dirigido pelo filho do fotógrafo mineiro, Juliano Ribeiro, e pelo alemão Wim Wenders, o filme contou com recursos da 6ª edição do Filme em Minas, maior programa de estímulo ao audiovisual do estado, pela categoria Minas Film Commission, de estímulo à produção nacional. Foram R$ 250 mil aportados na produção com patrocínio da Cemig via incentivo fiscal.

A extensa e exitosa trajetória do consagrado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é o mote do longa. A obra apresenta "Gênesis", audacioso projeto do artista que consistiu em uma expedição que registrou, por meio de imagens, regiões do planeta até então inexploradas. O trabalho gerou exposições e itinerou por várias cidades brasileiras apresentando aos visitantes visões da Terra.

Minas Film Commission

A Minas Film Commission, promove produções cinematográficas e audiovisuais realizadas no estado e implementa um banco de dados com informações do setor, com os profissionais, equipamentos e trâmites burocráticos. É também responsável pela articulação de parcerias dentro da administração pública, e junto a municípios mineiros que facilitem as produções cinematográficas.

A Minas Film Commission fornece Chancelas Institucionais para cerca de 20 produções audiovisuais por ano, e faz parte da Rede Latino Americana de Film Commissions junto a FC’s de toda a região, representando em feiras e eventos nacionais e internacionais produções audiovisuais realizadas no Estado.

Na tarde desta sexta-feira (16/01), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, informou que o governo está empenhado em resolver uma grave questão gerada pelo programa ‘Filme em Minas’, cuja edição de 2014 deixou um débito de quatro milhões de reais.



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