Governador diz que obra atinge seus objetivos e garante abastecimento de água na RMBH

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Em entrevista à imprensa, após visitar a estação de Rio Manso, em Brumadinho, Fernando Pimentel disse que a obra inaugurada pelo Governo do Estado há cerca de um ano surtiu o efeito esperado e vai garantir o abastecimento de água na Região Metropolitana pelos próximos anos. Ouça o áudio:

Importância da obra

Eu vim fazer uma visita de inspeção, uma visita técnica ao reservatório do Rio Manso porque aqui em cima tem uma estação de controle de gerenciamento de todo o Sistema do Rio Manso. O Sistema do Rio Manso compreende esse reservatório, compreende Várzea das Flores e Serra Azul. É o maior sistema que nós temos na Região Metropolitana.

E fiquei extremamente satisfeito porque nós estamos com um nível de água mais do que suficiente para garantir o abastecimento da Região Metropolitana e, possivelmente, eu não estou falando só desse ano, estou falando de uma perspectiva de dez, doze, quinze anos. E isso se deve à obra de captação que a gente fez a partir de agosto de 2015. Ficou pronta no final de 2015 e a operação dessa nova estação de captação do Rio Paraopeba, que é ali embaixo, foi que garantiu que a gente chegasse hoje a essa condição.

Esse reservatório aqui, do Rio Manso, no ano passado estava com cerca de 44%,42% de capacidade. O ano atrasado um pouco menos do que isso. E esse ano nós estamos com 78% de capacidade. Porque nós estamos captando água do Paraopeba em quantidade suficiente para abastecer a Região Metropolitana sem ter que usar esse reservatório. Então esse reservatório ficou, de fato, como uma capacidade adicional que garante que a gente não vai passar aperto, não vai ter necessidade de racionamento de água ao longo desse ano.

Não obstante a essa situação confortável, a Copasa vai continuar com campanhas educativas para mudar o padrão de consumo, ou seja, a água é um recurso escasso, não pode ser desperdiçada. Embora a gente possa dar essa tranquilidade à população, nós temos que insistir que as pessoas façam o uso inteligente desse recurso, da água, que é o recurso mais escasso e mais importante do mundo. Então, felizmente, nós conseguimos intervir em 2015 na hora certa, fizemos a obra adequada, na época o investimento foi de R$ 128 milhões. A crise financeira já existia então, mas a gente soube contornar porque essa era uma prioridade do Governo do Estado.

Eu estou muito satisfeito, eu acho que a Copasa trabalhou muito bem, o resultado está aqui a vista de todos.

Sobre racionamento

Não há risco de racionamento. Nós estamos sempre modernizando o sistema. Pode haver paradas técnicas para manutenção, sempre há. Mas racionamento não vai haver. Agora independentemente se vai haver racionamento, nós precisamos mudar o nosso hábito de consumo de água. A gente consome água demais, desnecessariamente. Essa ideia de lavar a calçada com água, é um exemplo. Enfim, vocês sabem do esforço que o Estado e a Copasa têm feito de campanhas educativas nessa direção. 

Revisão da tarifária da Copasa

R: Nós temos dois impedimentos para falar sobre isso. O primeiro que quem define reajuste de tarifa não somos nós, é a Arsae, que é a agência de regulação de águas do Estado. Segundo, que a Copasa é uma companhia de capital aberto, com ações em bolsa, e nós não podemos falar sobre a fixação da tarifa nem sobre a proposta que vamos fazer sob pena de estar infringindo a regulamentação da CVM.


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