Pronunciamento do governador Fernando Pimentel na solenidade de assinatura da Lei do Audiovisual

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É de encontro que eu quero falar aqui. Estamos celebrando, com certeza, nessa manhã de final de ano, encontros importantes. Primeiro, um encontro com trabalhadores e trabalhadoras da área cultural, e daquele segmento que hoje quase puxa a indústria cultura no Brasil inteiro e no mundo inteiro, que é o audiovisual. A presença de vocês aqui nos enche de alegria e esperança, e nos mostra que o que fizemos ao longo desses quatro anos, claro, com muita dificuldade, com a crise terrível, avassaladora, que devastou o Brasil e Minas Gerais, não preciso repetir. Mas, ainda assim, nós conseguimos produzir resultados muitos positivos. Então, esse encontro com vocês aqui, enquanto trabalhadores do audiovisual, em torno dessa lei que sancionamos e do decreto, mostra que, em quatro anos a gente conseguiu avançar e muito. O secretário Angelo Oswaldo soube registrar bem essa vitória, que é de todos nós, mas, principalmente, do setor. Então, o primeiro encontro é com vocês.

O segundo encontro eu diria que é simbólico, mas é importante também. É o encontro do passado de Minas Gerais, tão bem simbolizado aqui no jardim desse Palácio da Liberdade, e que possivelmente vai ser dos últimos eventos feitos aqui. O futuro governo diz que vai dar outra destinação para esse conjunto aqui, vai ser um museu, seja o que for, não vai ser mais a destinação institucional que nós demos, e que ao longo de 120 anos Minas Gerais deu a esse endereço. Mas não importa. Aqui é o passado do nosso Estado, aqui a cidade de Belo Horizonte foi construída em torno desse Palácio, foi escolhido um lugar para ser capital e capital é isso aqui. Então, nós estamos no lugar mais simbólico da nossa tradição, do nosso passado, da nossa história. É o encontro do passado com o futuro, que é a indústria criativa, que, com certeza, o audiovisual representa de maneira exemplar. No Brasil, em Minas Gerais e no mundo inteiro é a indústria criativa que está puxando a economia, com demonstrações cada vez maiores da sua força, da sua competência para fazer o dinamismo econômico que nós tanto precisamos, gerando renda, emprego, prosperidade no país. Além do lado cultural, temos uma importância econômica fundamental nesse segmento que está aqui hoje.

E aí, o último encontro. Eu dizia que a vida é feita de encontros, mas a vida é também uma luta permanente. A gente já nasce lutando, o parto já é um episódio de luta. E assim a gente atravessa. Gonçalves Dias dizia que viver é lutar, “a vida é combate que aos fracos abate, aos fortes e aos bravos só pode exaltar”. Então, se ela é um combate, ou é uma luta, às vezes você ganha alguns embates, outras você perde outros embates. Assim é a vida pública, assim é a vida de cada um de nós. Batalhas sucessivas. Ganhamos umas. Perdemos outras. O resultado importa? Claro que importa, mas importa mais do que o resultado ver quem estava ao seu lado na trincheira onde você combateu. Eu quero compartilhar com vocês o último encontro, das pessoas, dos cidadãos e cidadãs de Minas Gerais, e do Brasil que estão na mesma trincheira. Eu tenho muito orgulho de estar na mesma trincheira de vocês.

Muito obrigado.