Governo e empresários debatem setor de mineração no estado

Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico participa de encontro na Fiemg para discutir oportunidades na área

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Encontro na Fiemg reuniu governo e iniciativa privada
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Empresários, especialistas e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, se reuniram nesta terça-feira ( 14/4) na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, para debater sobre as oportunidades e o futuro do setor de mineração. O encontro, realizado em parceria com o Consulado Britânico, a Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), o Sindicato da Indústria Extrativa Mineral de Minas Gerais (Sindiextra) e a Fiemg, colocou em pauta os futuros investimentos na área, considerando o ciclo de queda no valor das commodities minerais.

Rôso afirmou que Minas Gerais precisa valorizar toda a cadeia produtiva da mineração, pela riqueza que o setor pode gerar no estado, criando oportunidades de negócios, emprego e renda. O secretário exemplificou o potencial mostrando que as reservas mineiras representam grande parte do que é produzido no Brasil – 100% de chumbo, lítio e zinco; 95,6% de prata; 90% de nióbio; 89,3% de grafita; 69% de minério de ferro; 53,3% de ouro; 53,4% de diamantes bruto; 50% de fosfato; 37% de calcário; 35,6% de dolomito; e 34% do agregado de construção.

A indústria extrativa mineral representa mais de 5% do PIB de Minas Gerais. Em 2012, o valor transformado foi de R$ 21 bilhões. Se considerada a transformação do minério, a participação sobe para 17%, ou mais de R$ 68 bilhões. “A pujança e o potencial do setor não deixam dúvidas sobre a importância deste diálogo com os empreendedores, principalmente num momento em que o valor de grande parte dos minerais está em baixa”, disse Rôso.

Para o diretor administrativo do Sindiextra, Cristiano Parreiras, o momento é propício para o debate de soluções para a indústria mineradora. “Nosso desafio consiste basicamente no aumento da produtividade. Para isso, é preciso crescer a eficiência da utilização dos maquinários e buscar novas tecnologias que possam baratear o custo de operação”, opinou.

O encontro contou com a participação do cônsul honorário britânico em Minas Gerais, José Antônio de Souza Neto, dos presidentes da AngloAmerican, Paulo Castellari, da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Tadeu Carneiro, da ACMinas, Lindolfo Paollielo, e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco.



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