Pronunciamento do governador Fernando Pimentel durante evento de lançamento do livro sobre os fóruns regionais de governo

Boa tarde a todos!

Fiz questão de vir aqui hoje, apesar de estar com a agenda apertada, porque essa foi uma das iniciativas das quais mais me orgulho nesses quatro anos de governo. Nós nos empenhamos e nos orgulhamos muito dela. Foi também uma das mais positivas do governo, onde pudemos realmente colher resultados e frutos, e ver que aquele esforço que fizemos desde 2016, que foi a primeira rodada dos fóruns, até agora, no final, foi bem-sucedido.

Nós, de fato, conseguimos inverter a lógica do governo estadual em Minas Gerais, trazer para o coração do governo, para dentro do governo, a participação popular e esse conceito de regionalização, de territorialização da administração, que é fundamental em um estado como Minas Gerais.

Fiz questão de vir, também, para agradecer muito, em nome do povo mineiro, o esforço que os companheiros fizeram, e que reflete uma aspiração que é e vai continuar sendo do povo de Minas Gerais: ser ouvido, participar, se tornar protagonista do processo de governança. Foi isso o que a gente fez, e foi isso que nós fizemos, e que agora está imortalizado nesse livro, que conta essa experiência e faz uma prestação de contas daquilo que foi feito.

Quero agradecer muito, dizer que esse esforço e empenho vai ser reconhecido historicamente, não tenho a menor dúvida disso, como foi e ainda hoje é aquilo que fizemos nas nossas prefeituras no campo democrático popular, como Orçamento Participativo, que hoje é internacionalmente reconhecido e adotado. Vamos apostar que isso vai acontecer também com nossos modelos de Fóruns Regionais.

É claro que muita coisa pode ser aperfeiçoada, podia ter sido melhor se não tivéssemos enfrentado a maior crise da história da República brasileira, crise econômica, política, social, tudo somada em um mesmo momento – mas, bem ou mal, conseguimos fazer o Estado funcionar. E funcionou para aqueles que mais precisam, e os Fóruns Regionais de Governo eram e são o mecanismo adequado para a gente virar a máquina do Estado, ainda que com dificuldades e problemas orçamentários, financeiros, mas virar a máquina do Estado na direção dos que mais precisam dela. Acho que todos nós temos motivos para nos orgulhar.

Para encerrar, quero fazer um pequeno balanço. Vamos ter pela frente tempos difíceis, mas não nos assustamos com isso. Já atravessamos conjunturas tão difíceis quanto essa e vamos atravessar mais uma. Vamos continuar trabalhando. Como disse o poeta, “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. A nossa alma é grande, do tamanho de Minas Gerais. Valeu a pena.

Obrigado a todos!